ANÁLISE DA EFICÁCIA DE MÉTODOS DE DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES NO CONTROLE DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA

Autores

  • Luana Aparecida Amaral Botelho
  • Mayk Teles de Oliveira

Palavras-chave:

Desinfetantes químicos; antibióticos; bactérias multirresistentes.

Resumo

A Infecção Hospitalar (IH) ou Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) é um problema de saúde comum, sendo que cerca de 80% dos hospitais não implementam o controle adequado. A incidência varia de 14% a 19%, com 14% dos pacientes brasileiros apresentando infecções hospitalares. As Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) são frequentemente identificadas como focos primários de IRAS devido ao perfil dos pacientes, ao uso prolongado de dispositivos invasivos, à presença de comorbidades ou à redução do sistema imunológico. O uso excessivo de antibióticos desempenha um papel crucial na modificação e seleção dos perfis de resistência em diversas cepas bacterianas, resultando no aumento da morbidade e mortalidade, além de internações hospitalares prolongadas e custos mais elevados associados ao diagnóstico e tratamento. Este artigo avalia a eficácia de diversos agentes químicos utilizados na desinfecção de superfícies em UTIs para a prevenção e controle de IRAS. As bactérias mais comumente associadas incluem Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae, Acinetobacter baumannii, Staphylococcus aureus, Staphylococcus sp. coagulase-negativa, Escherichia coli, Enterococcus faecium, Serratia marcescens e Stenotrophomonas maltophilia. A escolha dos desinfetantes químicos depende da compatibilidade, da epidemiologia local, do tipo de contaminação, do risco e da taxa de transmissão.

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Publicado

2024-03-27